Certo dia eu estava preocupado com meu excesso de franqueza. Comecei então a imaginar se por sete dias todos os pensamentos de todas as pessoas fossem audíveis como a voz. O que você acha que ocorreria? Que precauções você tomaria ao sair pela rua, ao tomar um ônibus cheio ou durante uma conversa com conhecidos? Sinceramente, acho que tamanha seria a confusão que faria com que todos quisessem ficar em casa durante esses sete dias, exceto, talvez, os psicólogos e os ladrões de senhas bancárias. (Você acha que em um desses dias o Sarney daria alguma entrevista? Acho que nem pra falar de futebol...)
Os evangelhos dizem que Jesus conhecia os pensamentos das pessoas, nesse sentido talvez fosse assustador ficar perto dele. Não dava pra ser fingido, não dava pra mentir, ele saberia. A coisa era mais complexa. Jesus tinha o costume de revelar abertamente os pensamentos do seus interlocutores durante a conversa. É bem interessante olhar essas cenas. A multidão pergunta "Mestre, quando chegaste aqui?" (do outro lado do mar), a resposta de Jesus? Leia: "A verdade é que vocês estão me procurando, não porque viram os sinais milagrosos, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos." (João 6:25 e 26, NVI) Acho que Jesus sabia o suficiente de natureza humana para prever a reação às suas palavras, mas ele falou mesmo assim. Fico me perguntando até onde isso é aplicável a mim considerando aquela máxima cristã de "o que Jesus faria em meu lugar?". Tenho medo de minhas conclusões.
Os evangelhos dizem que Jesus conhecia os pensamentos das pessoas, nesse sentido talvez fosse assustador ficar perto dele. Não dava pra ser fingido, não dava pra mentir, ele saberia. A coisa era mais complexa. Jesus tinha o costume de revelar abertamente os pensamentos do seus interlocutores durante a conversa. É bem interessante olhar essas cenas. A multidão pergunta "Mestre, quando chegaste aqui?" (do outro lado do mar), a resposta de Jesus? Leia: "A verdade é que vocês estão me procurando, não porque viram os sinais milagrosos, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos." (João 6:25 e 26, NVI) Acho que Jesus sabia o suficiente de natureza humana para prever a reação às suas palavras, mas ele falou mesmo assim. Fico me perguntando até onde isso é aplicável a mim considerando aquela máxima cristã de "o que Jesus faria em meu lugar?". Tenho medo de minhas conclusões.
Um comentário:
Caro Evanildo,
Parece tratar do assunto numa perspectiva muito antropocentrica e limitada ao estado em que se vive. Uma vez que se pudéssemos ter tal habilidade, logicamente outros mecanismos, desenvolveriamos para lidar com isso. Assim como a audição, que a todo momento, o cerebro faz um monte de processos para classificar que som é ou não importante, assim, filtrando aquilo que se reproduzirá na mente. Desde modo é possível que pessoas que moram perto de ferrovias, não sejam incomodadas pelo som do trem.
E quanto a Jesus, ele não lia, não conhecia os pensamentos. Ele não utilizou de seus atributos e natureza divina; viveu exatamente e meramente como homem, em suas capacidades. (tanto é q satanas o tentou a usar seus atributos divinos). Tudo aquilo que Jesus fez, que é considerado impossivel para um homem fazer, ele fez mediante a ação, poder e influencia do Espirito Santo. Ou seja, o mesmo poder e capacidade está disposto para nós.
Jesus não leu a mente das pessoas. Mas o Espirito Santo que lhe revelou.
Isso tem sérias implicações teológicas.
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